terça-feira, 29 de maio de 2007

..."Pensaram que eu era Surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade".

Frida, ferida............
O leito perfeito, sempre vivindu...

Eu, em mim, num só de nós assim, cinza cetim, ao fim!


Esvaiu-se no mais puro sonho maternal...Ao que Rivera lhe concedera!



Ferido o veado, na Natureza caçado, nunca ao lugar da Terra terá espaço.




Quando me mirei numa rede de ferros, a alma saiu em direcção ao deserto...


Vítima de um terrível acidente que a prendeu sob um colete de gesso para toda a vida, a dor de Frida foi retratada na sua pintura de forma a marcar sua obra. Os auto-retratos e as representações de cenas do hospital ou de procedimentos médicos foram retratados de forma a fazer o observador partilhar da sua dor. Retratou a lápis a cena do acidente, sem respeito por regras ou perspectivas
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, conhecida como Frida Kahlo, nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacan, no México, para uma vida cheia de precalços. Frida era uma revolucionária. Ao contrário da elite de sua época, ela gostava de tudo o que era verdadeiramente mexicano: jóias e roupas das índias, objectos de devoção a santos populares, mercados de rua e comidas cheias de pimenta. Fiel ao seu país, a pintora gostava de declarar-se filha da Revolução Mexicana ao dizer que havia nascido em 1910.
Militante comunista e agitadora cultural, Frida usou tintas fortes para estampar nas suas telas, na maioria auto-retratos, uma vida tumultuada por dores físicas e dramas emocionais. Aos seis anos contraiu poliomielite (paralisia infantil) e permaneceu um longo tempo de cama. Recuperou-se, mas sua perna direita ficou afectada. Teve de conviver com um pé atrofiado e uma perna mais fina que a outra.
Frida Kahlo recomendou, um dia, a ela: 'Faz da vida tudo o que ela te der, seja o que for, sempre que te interesse e possa dar certo.' Ela costumava dizer que 'a tragédia é o mais ridículo que há' e 'nada vale mais do que a risada'. E na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta no seu leito. Oficialmente, a morte foi causada por 'embolia pulmonar', mas há suspeita de suicídio. No diário, deixou as últimas palavras: 'Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais.'









2 comentários:

Anónimo disse...

Olá, sou uma visitante assídua do seu Blog! E hoje, mais uma vez decidi espreitar as novidades!
Surpreendentes, como as descrevo!
Frida Kahlo foi, de facto, uma Mulher de muita luta e coragem. Portadora de uma capacidade de Amar e Perdoar inqualificável.Para além de toda a dor e sofrimento que marcou aquela alma!
Admiro-a!
Bem haja
Ass: sensibilidade nabantina

Anónimo disse...

Olá, sou uma visitante assídua do seu Blog! E hoje, mais uma vez decidi espreitar as novidades!
Surpreendentes, como as descrevo!
Frida Kahlo foi, de facto, uma Mulher de muita luta e coragem.
Portadora de uma capacidade de Amar e Perdoar inqualificável. Para além de toda a dor e sofrimento que marcou aquela alma
Admiro-a!
Bem haja
Ass: sensibilidade Nabantina